Resenha: Radiante (Riley Bloom #1) - Alyson Nöel

Autor: Alyson Nöel

Editora: Intrínseca

Páginas: 184 páginas

Classificação:  

Radiante conta a história de Riley Bloom, a irmã mais nova de Ever de “Os Imortais”, que, após o acidente que tirou sua vida, de seus pais e de seu cachorro, Riley atravessa a ponte da vida após a morte para um lugar chamado Aqui onde o tempo é sempre Agora. Lá ela reencontra seus pais e seu cachorro. Tudo estava tranquilo até ela ser convocada pelo Conselho e descobre que a vida após a morte não é só lazer. Riley é designada como Apanhadora de Almas, e em sua primeira missão deve fazer com que o Menino Radiante, um fantasma que assombra um Castelo na Inglaterra, atravesse a ponte com a ajuda de seu guia Bodhi.

Eu sou meio fissurado com esses temas de vida após a morte e talz. Então quando li a sinopse desse livro, fiquei com muita vontade de lê-lo. Mesmo sem ter lido nenhum livro da série Os Imortais, resolvi arriscar, afinal é um spin-off então não iria interferir em nada, e foi o que aconteceu, não atrapalhou em nada minha leitura.

O livro me deixou meio confuso em relação a onde Alysson Nöel queria chegar com isso. Digamos que, o livro começa apresentando esse mundo onde Riley agora vive, e sua missão como Apanhadora de Almas. Depois a vemos em sua primeira missão como Apanhadora de Almas, que em minha opinião teve muito pouca ação. Talvez a autora tivesse feito esse primeiro livro mais para nos apresentar o mundo, a personagem, sua nova vida e não tenha focado muito no clímax da história. Não gosto do fato da autora optar por resoluções rápidas aos problemas, afinal nada na vida é assim.

Antes de ler o livro, achava que Riley era aquele tipo de garota meiga, simples, humilde; aquele tipo de garota que temos muita pena por ter morrido tão nova, mas ao ler me deparei com uma personagem que é totalmente o oposto disso. Riley é do tipo zombeteira que descrimina a pessoa por sua aparência antes de conhecê-la, mas às vezes também age com muita esperteza. Mas continua sendo aquela menininha chatinha.

Pensei que Radiante trataria o assunto de um modo adulto e maduro, mas não foi o que aconteceu. Radiante é uma estória infanto-juvenil e só é boa, ou aceitável, não a estória excelente que eu estava esperando. Acho que o que mais me incomodou foi o fato da personagem não ser quem eu esperava que fosse e o fato da autora optar por resoluções rápidas de problemas. Pelo menos a continuação parece ser mais interessante.

A maioria das pessoas acha que a morte é o fim. 

O fim da vida - dos bons tempos -, o fim de... 

Bem, praticamente tudo. 

Mas essas pessoas estão enganadas. 

Completamente enganadas. 

Eu sei muito bem. Faz um ano que morri.